Sou como um objeto
que não tem valor
sendo substituído por outro
útil e novo
sou como um pássaro triste
que gorjeia na solidão
sofrendo com razão
sou como uma estrada
que o tempo abandonou
não sendo mais usada
não sendo mais percorrida
por quem a muito usou
sou como um velho livro
que nunguém divulga
que ninguém leu
e quem ninguém entendeu
fontes:livro roda de poesia,pág 52 de autoria EXCLUSIVA de Paulo dos Passos
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